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Pilares da Coquetelaria Clássica – Cobblers

Promoção Dia das Mães

O ano é 1830. Poucos anos atrás a Florida ainda não pertencia aos Estados Unidos, o açúcar produzido no Caribe, antes artigo de luxo, se torna cada vez mais popular. O cultivo das videiras já existia, mas não o suficiente para abastecer a demanda. Apenas por volta de 1849, que o pioneirismo no cultivo de uvas, teve seu início na California. Segundo consta, um exilado político húngaro foi um o primeiro a importar mudas viníferas da Europa, e fundou uma das primeiras vinícolas bem organizadas em Buena Vista.

Enquanto isto, os Sherries (também chamados de Jerez ou Xeres), eram muito consumidos pelos americanos e europeus, que migraram para a Nova Inglaterra em busca de novos sonhos e desafios. Agraciados por acordos com a Espanha por baixos impostos na comercialização de seus vinhos, o vinho fortificado fazia a alegria nos bares, como ingrediente de preparo dos coquetéis.

É nesse ambiente que surge entre 1830 à 1840 o Sherry Cobbler, coquetel refrescante combinado com xarope de açúcar, gelo picado (triturado) laranja e frutas da estação, servido com canudo.

E o que tem de tão especial nessa receita?

Vamos entender o contexto.

 

Falls Cobbler – Autoral Moizes Barros

 

Assim como o açúcar, o gelo antes servido apenas para nobreza, se tornava cada vez mais popular, mesmo sem ter equipamentos de refrigeração (esse inventado algumas décadas mais tarde, se tornou um produto mais acessível). O gelo que antes pertencia apenas as classes mais afortunadas, teve então a sua popularização, com a industrialização da coleta de gelo, onde trabalhadores cortavam blocos enormes de gelo durante o inverno e início da primavera, e armazenavam em enormes depósitos, chamados de casas de gelo. Depois, eram transportados em trens e navios bem equipados, para as regiões quentes dos Estados Unidos. Por isso, o Sherry Cobbler é considerado o primeiro coquetel, a ser servido com gelo nos bares populares da época.

Mas é só isso? Não. Também considerado o primeiro coquetel a ser consumido com a utilização de algo bem comum hoje em dia, o canudo. Servido com gelo triturado era necessário um canudo para ser bebido.

Outro fator importante na disseminação da receita do Sherry Cobbler, foi a narrativa descrita pelo escritor e novelista Charles Dickens, em seu livro The Life and Adventures of Martin Chuzzlewit (1843-44). Já falamos dele no artigo sobre Milk Punch.

 

Charles John Huffam Dickens foi o mais popular dos romancistas ingleses da era vitoriana.

 

Charles utiliza a personagem Katherine Jane Ellice, para poetizar sobre o Sherry Cobbler. Katherine é uma canadense, que em um dia de intenso calor, durante uma viagem aos Estados Unidos em 1838, teve contato com o Sherry Cobbler e descreveu o momento em seu diário da seguinte forma.

Martin pegou o copo com um olhar espantado; colocou seus lábios no canudo; ergueu os olhos em êxtase. Ele não parou de beber enquanto a taça foi drenada até a última gota.

– Invenção maravilhosa essa, senhor! Disse Mark.

– Sherry Cobbler quando for nomeá-lo; chame o de Cobbler, disse Martin.

Imagine em um dia de calor, um drinque com gelo triturado por cima, ser tomado sem um canudo.

Hoje em dia, os Cobblers são elaborados normalmente a base de vinhos, frutas cítricas e frutas da estação, mas há muitas variações com toque de whsky, licores e xarope de frutas.

Sherry Cobbler

  • 100 ml Vinho de Jerez ou Sherry.
  • 15 ml de xarope simples.
  • 2 ou 3 fatias de laranja.
  • Guarnição: limão, frutas da estação, hortelã e um canudo.

Modo de preparo

  • Coloque as laranjas e o xarope e misture em uma coqueteleira. Adicione o vinho o gelo e bata.
  • Coe para um copo Collins cheio de gelo triturado.
  • Finalize com fatia de limão, frutas vermelhas ou frutas da estação, hortelã e claro canudo.

 

Sherry Cobbler – Imagem Meramente Ilustrativa

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